A animação, completamente em 3D, traz também as tradicionais referências dos filmes anteriores da Pixar, como um mundo onde peixes e outros seres marinhos vivem numa sociedade semelhante à de seres humanos. Os gráficos caprichados possuem efeitos de brilho e de som que beiram a perfeição, tudo acompanhado de um roteiro seguro e bem amarrado. É daqueles filmes que, se já não contassem com uma história cativante, valeriam o preço de um ingresso apenas pela parte técnica.
As primeiras pesquisas para a produção do filme começaram em 1997, seis anos antes, portanto, de sua finalização. A história de Nemo e Marlin recebeu grande inspiração dos relacionamentos dos diretores com seus próprios filhos. A narrativa era ambientada na Grande Barreira de Coral, na Austrália; para dar maior realidade e autenticidade, as vozes originais dos dubladores eram de atores australianos e que tinham pelo menos uma característica semelhante à sua personagem.
Dory
Dory (Dory no Brasil e Doris em Portugal) é um peixe Paracanthurus hepatus, conhecido também como "Blue tang" ou "Cirurgião-Patela" que sofre de "perda de memória recente" e acredita falar a suposta língua das baleias, o "baleiês".
O carisma e a graça da hilária Dory, tornou desta uma das personagens de animação mais populares da história e, possivelmente, a mais popular do filme. Tanto reconhecimento resultou inclusive na indicação do prêmio de Melhor Humorista para sua dubladora, a estadunidense Ellen DeGeneres, no MTV Movie Awards 2004. Podemos comparar o feito às diversas indicações e prêmios recebidos pelo actor inglês Andy Serkis, por interpretar o personagem Gollum na triologia adaptada dos livros de J.R.R. Tolkien, O Senhor dos Anéis e King Kong, no filme de 2005 que leva o mesmo nome da personagem.
Em Finding Nemo, Dory encontra por acaso o peixe-palhaço Marlin e ajuda-o a procurar seu filho capturado, Nemo.
Na versão brasileira, a voz de Dory é a da dubladora Maíra Góes.