A magia negra ou goécia é a forma de magia, um sistema mágico, convencionalmente conhecidas como "más", mas a Magia Negra é uma prática de integração com nosso arquétipo Sombra (psicologia) como reconhecido pelo Jung.
O indivíduo que inicia as suas práticas neste campo alega fazer pacto com demônios e espíritos, chegando até a "vender" a sua alma em troca de sucesso, poder e satisfação pessoal.
A invocação demoníaca e o bruxedo são consideradas práticas da magia negra. Já as práticas do Vodu, do feitiço e da necromancia podem ser utilizadas para o bem ou para o mal, podendo ser vistos, no segundo caso, também como peculiaridades da magia negra.
Os adeptos de práticas de magia negra são denominados popular e incorretamente como bruxos (pois estes acreditam em deuses e deusas), feiticeiros, satanistas ou endemoniados. Com base em rituais, cânticos, invocações e usando fórmulas mágicas, afirma-se que conseguem manipular o comportamento de pessoas, geralmente o fazendo para o seu proveito próprio, o que equivale a dizer que é para a subjugação e para o mal da pessoa objeto do feitiço.
A magia negra pode ser vista como uma comunicação com forças sobrenaturais. Tal comunicação pode ser feita de várias maneiras, inclusive através da transcendência, que significa a prática de se tentar que o espírito saia do corpo do praticante e fique flutuando no ar, procurando contato com outros espíritos afins.
A prática da magia negra é explicada, segundo a Doutrina Espírita, pelo O Livro dos Espíritos em suas questões 549 e 550, sob o título de "Pactos", de 551 a 556, sob o de "Poder Oculto, Talismâs e Feiticeiros", e 557 "Bençãos e Maldições".
Ali se ensina que as ações de espíritos voltados para o mal sobre as pessoas podem ser impedidas, caso a pessoa objeto dessas ações invocar, em sua proteção, a ação de espíritos voltados para o bem. Ensina, ainda, que para que uma pessoa tenha a ajuda de espíritos voltados para o bem, ela deverá manter-se em harmonia com eles, envolvendo-se, em todas as suas atividades e práticas, com pensamentos nobres e sempre procurando auxiliar aos necessitados.