Não é de hoje que o carro elétrico anuncia sua entrada no mercado, mas no Brasil esse avanço é lento. Com a comercialização do Fusion híbrido, a Ford foi uma das primeiras montadoras que deram esse passo, embora o preço seja bem superior ao do modelo original.
Uma das grandes barreiras aos modelos elétricos é a falta de normas definidas para esse tipo de veículo. Bem como o desenvolvimento unir conhecimentos mecânicos e elétricos. Como por exemplo, a respeito das baterias ainda não houve uma tecnologia que possua confiabilidade, vida útil, desempenho, peso e tempo de recarga reduzidos e preço razoável.
Infelizmente, o Brasil tem estudos consolidados no desenvolvimento de baterias chumbo-ácido e não de lítio-íon, que é a tecnologia mais utilizada em veículos elétricos, dessa maneira ficando para trás.
Infraestrutura
De acordo com um estudo realizado em Itaipu, para atender o abastecimento de 300 mil veículos no Brasil seria necessário um aumento de apenas 0,32% no fornecimento de energia elétrica. “Falam que os elétricos exigirão uma carga muito grande mas isso não acontecerá do dia para a noite”, explica Marcelo Soares, engenheiro do projeto Veículo Elétrico da companhia.
O fornecimento de energia cresce, em média, 5% ao ano no Brasil, o suficiente para atender um avanço bem lento dos carros elétricos, segundo Marcelo Soares já citado. Haverá um investimento de R$ 178 bilhões para ampliar o fornecimento de energia no Brasil. Esse valor é suficiente para abastecer os veículos elétricos que corresponderão um volume de até 5% da frota nacional.
Fonte: Automotive Business